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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Pedra do baú

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A Pedra do Baú, localizada no município  de São Bento do Sapucaí, é um dos pontos procurados por aventureiros que buscam desbravar e contemplar as belezas da Serra da Mantiqueira.
A formação rochosa que possui 1850 metros de altitude, com dimensão de 350 metros de altura e 540 metros a comprimento e abismo de 200m.
O caminho por São Bento é um pouco mais curto, mas bem puxado. A trilha de aproximadamente 1 hora tem trechos bem ingrimes e cheio de pedras, passando por um restaurante  e entrando pela mata, a trilha é bem sinalizada. Recomenda-se levar muita água e lanches leves.








Chega-se então a uma bifurcação – esta bem sinalizada – dividindo a trilha entre os caminhos que levam às faces sul e norte da Pedra. Só opte pela face norte se você estiver acompanhado por um profissional ou estiver com equipamentos, já que ela é quase em 90 graus e é feita em 602 degraus, sendo todos eles de ferro cravados na rocha.

Subir as escadas exige muito cuidado. A subida é muito perigosa e qualquer deslize poderá ser fatal, devido à altura. O mais recomendável, além da companhia de um guia, é utilizar um cinto de segurança de escalada. E lembre-se: será preciso descer depois.
Para os valentes heróis que passam pela “Parada dos Medrosos” no meio do caminho e chegam ao topo da Pedra, a recompensa é uma vista espetacular, com um horizonte de 360 graus perdendo-se pelas montanhas da Mantiqueira:







historia da Pedra do Baú

Desde a infância os irmãos João e Antônio Teixeira de Souza eram aficionados pela aventura. Um dos principais desafios dos irmãos era a escalada da estupenda Pedra do Baú, uma estrutura rochosa de aproximadamente 350m de altura, 540m de comprimento e com abismos de até 200m.
O mais entusiasmado dos irmãos, João Teixeira de Souza, tentou exaustivamente a conquista do gigante de rocha inúmeras vezes, porém sem sucesso.
No ano de 1940 João Teixeira de Souza teve um sonho: "uma linda mulher vestida de branco levou-o até um determinado ponto na base da Pedra, e a partir desse ponto ele conseguiu realizar a tão sonhada escalada". No dia seguinte, João Teixeira correu entusiasmado até a casa de seu irmão, e contou toda a estória. O irmão Antônio não deu muita confiança para João, porém resolveu ajudá-lo, afinal de contas os dois já tinham tentado tantas vezes.
E não é que esse foi o dia? Exatamente no local do sonho, João e Antônio Teixeira de Souza conseguiram conquistar o gigante de pedra. Na época essa foi uma façanha inacreditável gerando alvoroço nas redondezas e em muitas outras regiões.
Com a repercussão do feito, um rico empresário, Luiz Dummont Villares, um apaixonado pela região resolveu contratar os dois irmãos para levá-lo ao topo da Pedra. O Sr. Villares ficou tão impressionado com a beleza do local que além de "bancar" a primeira e a segunda escada (Via Ferrata) do Baú, também construiu no topo da Pedra um dos primeiros abrigos de montanha do Brasil.

O abrigo era considerado extremamente moderno para sua época, com pára-raios, sistemas de captação e tratamento de água (a água já utilizada era reaproveitada no banheiro), além de 21 camas de campanha, cozinha, uma lareira e até alguns utensílios de cozinha.
O abrigo tinha um imenso sino e um livro de anotações para que cada pessoa que subisse deixasse sua lembrança.
O abrigo foi inaugurado em 12 de janeiro de 1947. No sino de bronze que ficava na frente do abrigo estava a data de inauguração e o nome do abrigo e em uma placa, também de bronze, que ficava junto ao sino, estava o nome dos conquistadores e a data da façanha (Antônio Teixeira de Souza e João Teixeira de Souza em 12 de agosto de 1940). Todo corajoso que conseguisse vencer os 620 degraus até o topo deveria tocar o sino e assinar o livro.
O abrigo sofreu 2 atos de vandalismo. No primeiro, atearam fogo nas camas e jogaram o sino do alto da Pedra. O Sr. Villares restaurou todo o abrigo e o sino.
No segundp ato de vandalismo, o abrigo foi totalmente destruído. Atearam fogo em tudo e o Sr. Villares desistiu de reconstruir o abrigo, tendo em vista os inúmeros atos de vandalismo. Hoje em dia restam apenas os alicerces da casa.



Pessoal reunido






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